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Desporto

Hóquei em Patins: SL Benfica vence FC Porto e empata a final

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Depois da derrota expressiva do Sport Lisboa e Benfica (SL Benfica)  no primeiro jogo dos play-offs, era necessário fazer-se “Luz” para manter vivo o sonho “encarnado” de ganhar o campeonato.  Do outro lado, o Futebol Clube do Porto (FC Porto) pretendia aumentar a vantagem e ficar mais perto de se sagrar campeão nacional.

Primeira parte intensa com equipa da “luz” mais capaz

As duas equipas entraram em campo à procura do golo e os primeiros minutos da partida foram pautados pelo equilíbrio.

 Porém, a equipa do SL Benfica foi quem deu mais sinais positivos e teve as primeiras oportunidades de golo, através de Lucas Ordoñez. No entanto, Xavier Malián, guarda-redes da equipa forasteira, acabou por adiar o primeiro golo da equipa da casa e, do outro lado, Pedro Henriques, guardião “encarnado”, ia travando as investidas de Carlo Di Benedetto.   

Ao minuto 12, num lance invulgar, mas intencional, Carlos Nicolía, avançado “encarnado”, inaugurou o marcador e marcou o primeiro golo para a equipa da casa. A partir deste momento, os “dragões” foram obrigados a correr atrás do prejuízo e tentar reverter o rumo do jogo, mas sem capacidade nem eficácia. 

Os ataques da equipa portista, comandada por Ricardo Ares, eram, na sua maioria, controlados pela equipa do SL Benfica e só nos últimos segundos da primeira parte é que o jogo voltou a adquirir a emoção pretendida.

 Em apenas um minuto, foram contabilizadas quatro oportunidades de golo. Num primeiro momento, Pedro Henriques travou o remate de bola parada de Gonçalo Alves, obtendo uma resposta de Mailán que defendeu o livre direto de Ordoñez.  O último lance de perigo da primeira parte foi protagonizado novamente pelo jogador do SL Benfica. Este não conseguiu aproveitar a grande penalidade, mas a oferta de Pol Manrubia, colega de equipa, fez com que conseguisse dilatar o resultado para 2-0.

Este último lance motivou bastantes protestos por parte da equipa forasteira que acreditava que o remate já teria sido concretizado após o som da buzina. Contudo, a equipa do técnico benfiquista Nuno Resende recolheu aos balneários com uma vantagem de dois golos. 

Bloco defensivo intransponível e uma muralha chamada Pedro Henriques

Os minutos iniciais da segunda parte foram mais mornos e sem ocasiões de golo. Só a partir dos 32 minutos é que a partida começou a aquecer. 

Foi nesta altura que Ordoñez deu início a um contra-ataque rápido e passou a bola a Nicolía que, por sua vez, fez a assistência e devolveu a bola ao número nove das “águias”. O marcador alterou-se e o resultado apontava para um parcial de 3-0. 

Com uma vantagem minimamente confortável, o clube da casa optou por gerir da melhor forma a posse de bola e, desta forma, tentava não perder o controlo e rumo do jogo. No sentido contrário, a equipa do FC Porto tentou de diversas formas chegar ao fundo das redes da baliza adversária. 

O conjunto visitante teve direito a várias oportunidades de golo, principalmente, a partir de Gonçalo Alves que desperdiçou duas vezes o castigo máximo para o FC Porto. Isto deveu-se, também, ao guarda-redes “encarnado” que esteve completamente intransponível e negou todas as ofensivas portistas que pudessem originar qualquer alteração à esquerda do marcador. 

A equipa da Invicta continuou perdulária e não teve a capacidade de operar uma reviravolta no marcador nem de ultrapassar a boa organização do bloco defensivo “encarnado”. Esta tendência manteve-se até ao último segundo e o SL Benfica conseguiu segurar o resultado. 3-0 foi o resultado final do encontro. 

Em termos individuais, do lado do SL Benfica, destaca-se a exibição de Pedro Henriques, que travou todos os remates enquadrados do FC Porto, e Lucas Ordoñez que bisou na partida e participou em diversos lances de perigo. 

O próximo duelo, que vai desempatar esta fase final, está agendado para a próxima quarta-feira, dia 22 de junho, no Dragão Arena, para as 20h. 

Artigo da autoria de Clara Loureiro