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Artigo de Opinião

LIONEL MESSI: UM ASTRO ARGENTINO SENSACIONAL

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Barcelona's Lionel Messi kicks a fault before scoring a goal against Athletic Bilbao during their La Liga soccer match at Camp Nou stadium in BarcelonaLionel Andrés Messi Cuccittini. O nome dispensa apresentações. Jogador de futebol do Barcelona. Capitão da seleção argentina.

Desde que me interesso por futebol que tenho uma admiração enorme pelo argentino. Talvez fosse pela sua estreia ter ocorrido no Estádio do Dragão. Não. Sempre tive um carinho especial pelo Barcelona. Um clube de uma região (tal como o FC Porto), símbolo de perseverança e de garra, de luta constante sem nunca desistir. Além disso, por lá passaram jogadores de enorme classe mundial como Figo, Deco, Ronaldo (Fenómeno), Ronaldinho Gaúcho, entre outros. Nada contra o Real Madrid.

No passado fim-de-semana Messi bateu o recorde do célebre Telmo Zarra. O melhor marcador da história dos blaugrana, apontou 253 golos em 289 jogos no campeonato espanhol, o que resulta numa média de 0,88 golos por jogo.

Sim, o Ronaldo tem uma média melhor, e tenho a maior confiança que também chegará lá, mas não estou aqui para falar dele (desta vez). Ainda assim, já que insistem, digo-vos já que as comparações entre ambos são ridículas. É uma questão de gosto.

Sim, gosto mais do estilo do camisola 10. Serei antipatriota por isso? Penso que não. Gostos não se discutem. Talvez se critiquem. O argentino é um jogador de drible, de tabelas constantes e de rematar a meio metro da baliza. Tal como Zlatan Ibrahimović disse uma vez, é talento puro, natural. Já o português é um produto de muito treino, de dedicação e entrega. De amor à causa. Beneficia da sua explosão, da velocidade estonteante, dos tomahawks a mais de 100 km/h, dos seus saltos a 2,63 metros do chão. É impressionante. Os dois o são.

Todos sabíamos que era uma questão de tempo até acontecer. Messi bateu o recorde de golos de Raúl González. Ronaldo também vai lá chegar. É uma das (poucas) certezas no futebol.

Porque estou a falar disto? Porque foi Messi quem quebrou a barreira. Claro que houve uma questão logística aqui presente, o Barcelona jogou antes, mas se fosse o capitão da nossa seleção a chegar lá primeiro, ninguém se calava, e de repente o outro era o “anão hipócrita”, que não cumprimenta os fãs, que teria batido o recorde do madeirense. Independentemente das suas personalidades serem distintas, para o futebol isso não é relevante.

CR7 é o melhor do mundo neste momento, disso não há dúvidas, no entanto, é mau para o desporto-rei haver uma rivalidade que ambos já reconheceram não existir, e que é constantemente alimentada pelos meios de comunicação social.

Não critiquemos Messi porque existe Ronaldo. Defender o nosso é natural, mas isso não implica insultar o outro. O futebol só perde com isso.

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