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Artigo de Opinião

PROSTITUIÇÃO POLÍTICA

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João Paulo

João Paulo

Muita foi a dificuldade em redigir estas linhas, dificuldades sentidas pelo propósito de ser algo violento comparar o que por norma é uma escolha com algo que na maioria das vezes se apresenta como um último recurso para sobreviver. Há dias estava eu a fazer mais uma distribuição de preservativos junto da prostituição de rua quando nesse preciso momento me vem à ideia os comportamentos dos políticos e dei por mim a comparar uns aos outros. “Politica a quanto obrigas”
Por isso a minha comparação das prostitutas aos políticos resume-se apenas e só ao fato que ambos se vendem para sobreviver, com a pequena diferença que as prostitutas por norma não tem escolha. Esta ideia veio porque vi uma das “meninas” a ir com um cliente que pensei para comigo “Valha-me Deus”. Mas na verdade ela não tem grande escolha, porque ou vai ou não paga as contas, ou vai ou não come, não
paga a escola do filho que tem e não lhe dá de comer. Uma realidade bem diferente dos políticos, que mesmo não indo com o “cliente” não deixam de comer ou de pagar as contas. Os jotas estão ainda nas faculdades e quem paga as contas são os familiares, quando deixam os jotas por norma estão já no mercado do trabalho e ou
encarreirados na vida politica. Então onde se prostituem?
Quando passam a ser políticos de profissão ou de segunda profissão. Quando querem “agradar” a gregos e troianos, quando desejam estar em todas as frentes, chegam a apoiar “criminosos”, conscientes desse facto, porque afinal alguns desses “criminosos” são quem patrocina as suas campanhas. Mais tarde quando tudo se descobre, melhor quando é preciso vender jornais e ou ganhar audiências o público passa a ter
direito a saber. Eles, os políticos, negam ter conhecimento de qualquer crime, e os outros dizem nunca ter qualquer intimidade com os ditos políticos.
A pergunta é: Alguém acredita nesta fantochada? Pois foi o que pensei, eu também não acredito em tudo, poderá haver situações desconhecidas a alguns políticos, mas na maioria dos casos todos sabem com que linhas se cosem. Mas se o que digo é uma visão interna da nossa política, recentemente o mesmo se tornou visível a nível internacional. A Guiné Equatorial é agora membro pleno da CPLP, pormenor: condição
primordial para fazer parte desta organização é falar português! A Guiné Equatorial é uma ex-colónia Espanhola, fala-se espanhol como primeira língua e francês como segunda língua, alguém acredita que alguma vez falaram português, num país governado de forma ditatorial, com um índice de pobreza extraordinário tendo em conta que é dos países africanos mais ricos graças ao petróleo. O que chamam a isto?
Ora nem mais, o partido do governo, presidente da república e por isso o Estado Português vendeu-se por barris de petróleo, e não me venham com desculpas da economia e muito menos de direitos humanos, porque dias antes foram fuzilados cidadãos condenados à morte.
Termino pedindo desculpas às prostitutas pela comparação.

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