JOVENS PORTUGUESES CRIAM EMPRESA DE IMPRESSÃO 3D

Chama-se “Extrude” e é uma empresa criada por cinco arquitetos portuenses. Diogo Rocha, Filipe Estrela, Jorge Alves, Sara Neves e José Mendanha venceram, em Dezembro de 2013, um concurso promovido pela Trienal de Arquitetura de Lisboa e foram premiados com uma impressora 3D.

 Daí até criarem a Extrude, não demorou muito. Ao aperceberem-se da “utilidade prática e imediata” do aparelho decidiram “torná-lo acessível a mais pessoas” e criaram a empresa. José Mendanha, um dos arquitectos responsáveis pelo projeto explica ao JUP que “estando ao alcance de toda a gente, a impressão 3D transporta um mundo imaginário para a realidade” o que faz da mesma “uma tecnologia revolucionária”.

 José Mendanha aclara ainda a ideia de que a impressão 3D não se restringe apenas a uma elite. O responsável refere que “é interessante perceber que a impressão 3D é tão apelativa não só para pessoas ligadas ao design e arquitetura mas também para outras fora destas áreas, e que ainda que sujeito às limitações técnicas, qualquer um pode ver a sua ideia traduzida.

 Para construir o objeto tridimensional, a “Extrude” utiliza um material plástico biodegradável e não tóxico chamado PLA”, disponível em diferentes cores, explica José Mendanha. O tamanho da impressão não pode “ultrapassar uma medida específica”, no entanto, pode ser feito por partes e montado posteriormente para obter a dimensão pretendida, sublinha. O preço, varia consoante o tamanho e o número de objetos.

 A operar através da Intenet, a “Extrude” é apenas mais um dos projetos que os cinco arquitetos formados pela faculdade de Arquitetura partilham entre si. Antes da criação da empresa de impressão 3D, já tinham desenvolvido outros projetos em conjunto, nomeadamente o coletivo de arquitetos chamado “Citizens” que continua a funcionar em paralelo.

Fotografia por Extrude.