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Cultura

SILENCE 4: O REGRESSO

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Aquele que foi considerado o “maior fenómeno da música portuguesa” assinalou, ontem (29), em Guimarães, mais um concerto do seu regresso aos palcos. Os Silence 4 trouxeram cerca de 8 mil pessoas à sala de concertos vimaranense para recordar seus 5 anos de banda.

O público estava com expectativas elevadas e ansiava ouvir os clássicos. O grupo presenteou-os com muito mais que isso. O alinhamento do concerto contou com músicas que ficaram guardadas, durante quase duas décadas, nos armários da banda. Os Silence 4 ressuscitaram alguns dos temas que compuseram nos três anos em que vaguearam a título anónimo, e por ventura acabaram por não entrar no primeiro álbum. Como é o caso da “Silence Becomes It”, que acabou por dar nome ao disco de estreia.

Além da música, partilharam também o seu percurso. Como passaram do anonimato ao sucesso nacional. Como foram necessários três anos para conseguirem um contrato discográfico, visto que que a teimosia da banda em cantar em inglês fez com que ninguém apostasse neles no início. Como foi ter Sérgio Godinho a cantar com eles “Sexto Sentido” (música do disco de estreia), quando ninguém os conhecia.

O regresso dos Silence 4 pretende celebrar, através da música, a vida e a recuperação da vocalista, Sofia Lisboa, que lutou durante três anos contra a leucemia e agradecer a todos que a apoiaram, principalmente, à Liga Portuguesa Contra o Cancro. Com isto, e porque por cada bilhete comprado, 1,00 euro revertia para esta causa, já foram angariados 30.000,00 euros para a associação.

Depois dos concertos no IPO de Lisboa, Funchal e Guimarães, os Silence 4 seguem para Lisboa, onde no dia 5 de Abril encerram, no Meo Arena, para sempre, a série de espetáculos. Segundo o grupo, não haverá um novo regresso.

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1 Comment

1 Comment

  1. Rita B.

    1 Abr 2014 at 2:19

    Faltou falar da alegria que se viu a banda sentir, da surpresa perante o envolvimento do público, e o quase êxtase final da Sofia, tão feliz por ter vencido. Achei também interessante o trabalho cénico, com cadeiras e carros a descerem do teto, e mudanças de palco. E de como, 15 anos depois, o público cantou afinado e perfeitamente de cor os grandes hits que repetiram para o efeito no final, nos quais faltou Angel Song. 🙂

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