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Cultura

IX Fliaraxá traz autores da literatura lusófona

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O Fliaraxá, Festival Literário de Araxá, foi criado no ano de 2012 pelo empreendedor cultural Afonso Borges, diretor-presidente da Associação Cultural Sempre Um Papo.

As cinco primeiras edições aconteceram no pátio da Fundação Calmon Barreto. Posteriormente, em 2017, o festival passou a ocupar o Tauá Grande Hotel de Araxá, patrimônio histórico do Estado de Minas Gerais, edificação construída em 1942. Naquela edição, nasceu também o “Fliaraxá Gastronomia”. Durante 8 anos de existência, cerca de 140 mil pessoas passaram pelo festival. Foram mais de 400 autores que já participaram da programação e 130 mil livros foram comercializados na livraria do evento.

Agora, em 2020, o Festival Literário de Araxá traz autores de Portugal, Brasil, Cabo Verde, Timor Leste, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, Angola e Moçambique. Inclusive, homenageia Conceição Evaristo e José Eduardo Agualusa e tem como patronos João Cabral de Melo Neto, Clarice Lispector e Calmon Barreto.

A ideia é criar um processo de sinergia entre os autores que falam e escrevem em língua portuguesa por todo o mundo, inclusive os que moram fora, como Lucrécia Zappi e Adriana Lisboa, ambas nos Estados Unidos.

A transmissão será totalmente gratuita e de forma virtual, em direto do palco do Teatro Tiradentes, no Grande Hotel de Araxá. Haverá participações ao vivo de autores e músicos locais, de Araxá e região, contudo, sem público presente. O criador e curador do Festival, o jornalista Afonso Borges, vai apresentar tudo ao vivo. A curadoria inclui também o cientista político e escritor Sérgio Abranches, a historiadora, escritora e professora Heloísa Starling e o escritor Tom Farias.

Uma ode à Língua Portuguesa

A lista de autores impressiona com sua diversidade e qualidade. Teremos de Angola, Ondjaki e José Eduardo Agualusa; de Cabo Verde, Germano Almeida; de Moçambique,Ungulani Ba Ka Khosa e Mia Couto. Além disso, de Portugal, destaca-se Valter Hugo Mãe, Bruno Vieira Amaral, Gonçalo M. Tavares e Afonso Cruz; de São Tomé e Príncipe, Olinda Beja e Conceição Lima; do Timor Leste, Luís Cardoso; da Guiné-Bissau, Abdulai Silá; e do Brasil, Victor Lopes, Pasquale Cipro Neto e Monja Coen. Entre outros, muitos outros.

“Acredito que ninguém tenha reunido nomes tão importantes da literatura portuguesa num mesmo festival, como estamos a fazer este ano”

Afonso afirma ainda que “neste momento duro em todo o mundo, a cultura deve cumprir seu papel de alento, conforto e inspiração para todos que estão em casa ou em situação de restrição por causa da pandemia.”

Literatura para crianças

Inserida na programação geral do festival, existe um fragmento dedicado à literatura infantil. Durante os cinco dias, ocorrem diversas atividades, em tempo real, com escritores como Rosana Rios, Paula Pimenta e Tino Freitas; várias apresentações em vídeo, de storytelling, making of de ilustrações, músicas; bem como inúmeros encontros lúdicos. A curadoria é do escritor e professor mineiro Leo Cunha.

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