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Cultura

PORTUSCALLE: O ESPÍRITO ACADÉMICO INVADE O COLISEU DO PORTO

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Falta meia hora para começar o festival. A azáfama e a ansiedade fazem-se sentir nos bastidores do Coliseu. Afinam-se as vozes e dizem-se as últimas palavras de incentivo.

A Tuna Feminina de Engenharia prepara-se para entrar em palco, para atuar no festival que “junta o que é ser do Porto, o que é ser autêntico e o que é ser de Engenharia… que é desenrascar tudo o que for preciso”, segundo a magíster Tatiana Teixeira.

Na plateia, as cadeiras começam a ganhar forma e as expectativas do público são elevadas. Sara Lammerce vem pela terceira vez ao PortusCalle, presa “pelo ambiente académico, pelos estudantes e por toda a euforia”.

Começam as atuações, com a apresentação de Hugo Sousa, comediante, que arranca gargalhadas e aplausos do público.

O ambiente é de festa e as tunas que pisam o palco trazem boa disposição. A música é o fio condutor, mas há também espaço para a narração, para o teatro e para a sátira política e social.

As luzes coloridas cruzam-se com as pandeiretas e os estandartes que dançam no ar.

A concurso estão tunas de renome como a Magna Tuna Cartola de Aveiro, vencedora da edição anterior, que afirma querer “proporcionar um bom espetáculo a todos”, a Scalabituna que vem de Santarém e que se desfaz em elogios à cidade do Porto e à Faculdade de Engenharia, a Tuna da Universidade Católica Portuguesa (TUCP) e a Tuna Universitária do Instituto Superior Técnico (TUIST).

Convidadas pela organização, sobem ao palco a Tuna Feminina de Engenharia, a Tuna Universitária do Porto e a tuna organizadora, a TEUP.

Ao longo da noite, as surpresas são constantes. Do palco, voam rosas, ouvem-se instrumentos menos convencionais como o som de um serrote ou de uma esfregona num balde de água e, mesmo sentindo-se o frio a apertar, há lugar para “Noites de verão”.

No final da noite, os prémios de Melhor Solista, de Tuna mais Tuna e de Melhor Tuna, viajam para Santarém com a Scalabituna.

São também atribuídos mais três prémios: o de melhor pandeireta à TUCP, o de melhor porta-estandarte à Magna Tuna Cartola de Aveiro e o de melhor instrumental à TUIST.

Termina, assim, a noite em que o ambiente académico tomou conta do Coliseu e fica a promessa de que para o ano há mais.

 

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