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Cultura

JAMES: UM CONCERTO-RELÂMPAGO NA INVICTA

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A comunicação social, a quem foi pedido sigilo absoluto por parte da banda, já sabia do acontecimento. Mas foi nas redes sociais que o evento passou a ser conhecido, deixando o átrio da estação de São Bento cheio para ouvir a banda. Com o palco montado, os britânicos subiram ao palco às 15h10 para darem início a um concerto que duraria pouco mais de meia hora.

Este era um formato de concerto diferente, mais intimista, e que prometia impressionar o público. Tim Booth abriu o concerto com “Out To Get You“, um dos maiores clássicos da banda. Apesar de estarem em Portugal com a digressão La Petite Mort, a apresentar o álbum homónimo (o décimo quarto da banda), os James não deixaram algumas das suas músicas mais conhecidas de parte.

Foi depois de “Frozen Britain“, que Tim Booth aproveitou para elogiar a beleza da estação. Num concerto diferente, os James permitiram algumas perguntas dos jornalistas por entre o espetáculo, onde afirmaram que é sempre bom assistir a concertos sem que ninguém tenha de os pagar. Para os James, “o Porto é uma segunda casa“. Lembre-se que, Saul Davies, guitarrista da banda (e manager do artista português Slimmy), é casado com uma portuguesa e viveu alguns anos no nosso país, o que lhe permite falar num português irrepreensível sempre que por cá passa.

Num registo mais intimista, Tim Booth revelou sempre a sua preocupação para com o público, esperando que as pessoas que se encontravam ao fundo da sala, pudessem ver o espetáculo.

Era então tempo de chegar a “Laid“, outro dos clássicos da banda natural de Manchester. A preocupação do vocalista dos James para com o público era constante e levou-o a elevar-se numa caixa da produção, na lateral direita do recinto. Foi aí que cantou “Moving On“, outra das músicas do novo álbum, La Petite Mort, o que entusiasmou a audiência.

Como se não chegasse, Tim Booth subiu às colunas que ocupavam o lado direito do palco para cantar “Interrogation” e dar continuação aos temas mais recentes. Lá, ameaçou o público com um crowdsurfing, muito característico do britânico, que acabou por não acontecer.

O vocalista dos James agradeceu ao público em português, depois de já ter começado o concerto com um “boa tarde, Porto!”. Não querendo ficar por ali, os James tocaram um dos temas mais conhecidos do público. “Getting Away With It (All Messed Up)” fez a audiência cantar em uníssono naquela que seria a última música deste miniconcerto. Pendurado nas grades de segurança, Tim Booth não aguentou mais e deixou-se mergulhar na multidão, que o transportou até metade do átrio de São Bento, num crowdsurfing que Tim apelidou de “cuidado”.

Os restantes membros da banda aproveitaram a situação e pediram ao público que o devolvessem com todas as roupas que ele trazia. Não deixaram de brincar com Tim quando lhe pediram que fosse de comboio até Guimarães para o concerto do dia seguinte. Depois de agradecer por terem cuidado dele, aproveitou para explicar que, no último concerto em Glasgow, foi “apalpado de todas as maneiras”.

Foi entre risos e agradecimentos, que os James se despediram da Invicta, aproveitando ainda para desejar boa sorte a Sócrates.

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