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Artigo de Opinião

NO CONGELADOR DE BORISOV

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Falta ainda uma jornada para terminar a fase de grupos da Liga dos Campeões, mas o FC Porto já garantiu o primeiro lugar do seu grupo. O facto é relevante, pois, em teoria (a não ser que o sorteio seja cruel), os dragões vão evitar um dos grandes “tubarões” europeus nos oitavos de final da prova milionária.

Depois de, na jornada anterior, ter conseguido o apuramento para a fase seguinte, o objetivo dos dragões passou a ser o de vencer o seu grupo. Para o FC Porto, terminar a fase de grupos no primeiro lugar significa, no imediato, fugir ao duelo com alguns dos colossos europeus, como são os casos do Real Madrid, Chelsea ou Bayern Munique.

À quinta jornada da Liga dos Campeões, o balanço da prestação portista é positivo. Para além da vitória no seu grupo, os portistas contabilizam 13 pontos conquistados, fruto de quatro vitórias e um empate. Quanto ao ataque azul e branco, tem-se mostrado produtivo: 15 golos marcados, o que perfaz uma média de 3 golos por jogo.

O FC Porto soma e segue na Liga dos Campeões. Na Bielorrússia, fez o que lhe competia: somou os três pontos e amealhou mais um milhão de euros para os cofres da SAD. Com golos de Héctor Herrera, Jackson Martínez e Cristian Tello, os dragões derrotaram os bielorrussos do BATE Borisov, num ambiente gelado de seis graus negativos. Depois de uma primeira parte algo discreta e sem oportunidades de golo, os azuis e brancos entraram em campo na segunda parte dispostos a chegar rapidamente ao golo. Foi um FC Porto mais ousado e atrevido no ataque.

Perante um adversário que “estacionou o autocarro” em frente à sua baliza e raramente arriscou no ataque (o guarda-redes Fabiano nunca foi minimamente incomodado), o FC Porto viu-se forçado a recorrer aos remates de longa distância. Foi assim que o mexicano Herrera marcou o primeiro golo: uma “bomba” de fora da área.

Com um golo marcado e duas assistências para golo, Héctor Herrera foi, claramente, o melhor em campo. É caso para dizer: quem o viu e quem o vê. Depois de, na época passada, ter passado por um período de adaptação ao futebol europeu, esta época de 2014/15 parece ser a época da confirmação do talento deste incansável jogador.

Quanto ao treinador do FC Porto, Julen Lopetegui, não quer certamente ficar por aqui. Se conseguir vencer o Shakhtar Donetsk no Dragão, dentro de duas semanas, o treinador espanhol iguala o “record” de António Oliveira, treinador que, na temporada 1996/97, conduziu a equipa a um total de 16 pontos na fase de grupos.

Quem escuta com atenção as palavras de Lopetegui, já o ouviu várias vezes apelar aos seus jogadores para que tenham a ambição de “ser protagonistas”. Ora, para se “ser protagonista” é necessário ser ousado, ter sede de vitórias e fome de títulos. Afinal de contas, não é isto que significa “Ser Porto”?

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