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Artigo de Opinião

2015 ESTÁ A ACABAR…

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Com o fim de 2015 a aproximar-se, é habitual fazer-se um balanço do ano que vai acabar e definir-se alguns objetivos para o ano que vai começar. Desta forma, tendo em conta que 2016 está quase a começar, achei por bem partilhar convosco alguns dos acontecimentos mais marcantes de 2015. Não encontrando melhor termo, podemos dizer que 2015 foi um ano agitado, marcado por acontecimentos trágicos, por ocorrências que ficarão na história e também por muitas surpresas.

Começando por analisar a política em Portugal, o tio Jardim deixou de governar na Madeira, o que entristeceu muitos madeirenses, e a coligação Portugal à Frente (PSD + CDS-PP) “ganhou” as eleições, contra todas as expectativas. No entanto, o Governo de Pedro Passos Coelho foi derrubado por uma moção de rejeição e foi a coligação entre o Partido Socialista, o Bloco de Esquerda e o Partido Comunista que formaram Governo, o que não deixa de ser irónico, tendo em conta que vivemos supostamente numa democracia. E falando ainda de democracia, o nosso querido José Sócrates saiu da choldra e deixou de ser o preso 44. Apesar de José Sócrates não ter saído da prisão a tempo de formar uma coligação, não nos precisamos de preocupar porque muitos dos seus amigos estão no poder e, vendo as coisas pelo lado positivo, se as finanças de Portugal se encontrarem muito mal, esses amigos de José Sócrates poderão sempre pedir-lhe algum dinheiro emprestado! Quer dizer, não a ele, mas ao seu amigo de infância, Carlos Santos Silva.

Na política mundial, a Frente Nacional (extrema-direita) obteve, nas eleições regionais, uma vitória histórica em seis das treze regiões; o republicano Donald Trump chocou o mundo com declarações descabidas durante a sua campanha eleitoral à presidência dos EUA e Dilma Rousseff começou o seu segundo mandato como presidente do Brasil, sendo que os protestos contra o seu Governo intensificaram-se. Sinceramente, entre a vitória da Frente Nacional, as declarações de Donald Trump e a corrupção no Governo de Dilma Rousseff acho que o que me surpreende mais é o facto de, em pleno século XXI, apenas ser necessário ter poder e dinheiro para ser candidato à presidência dos EUA. E, agora que penso nisso, porque não dar uma hipótese ao Kanye West? Pelo menos sabe rimar e, certamente, não irá desprezar ninguém pelo seu tom de pele.

Continuando, na Grécia, a extrema-esquerda venceu as eleições e a Grécia tornou-se no primeiro país desenvolvido a não pagar a dívida ao FMI. Em plebiscito, os gregos decidiram não pagar as suas dívidas aos credores internacionais, a Grécia não saiu do euro e os países do bloco chegaram a acordo para disponibilizar o terceiro pacote de ajuda económica ao país. Chega a ser um bocado ridículo como é que a democracia atinge estes extremos mas não condeno. Se me perguntassem o que eu preferia: “Pagar as minhas dívidas ou não?”, sendo que se não as pagasse ainda receberia ajuda económica, eu não hesitaria.

No desporto português registaram-se muitas surpresas. O Benfica foi bicampeão e Maxi Pereira trocou o Benfica, onde jogava há oito anos, pelo seu rival Futebol Clube do Porto, aparentemente por questões financeiras, o que não se pode condenar, tendo em conta que o seu salário não é nenhuma exorbitância. Também Jorge Jesus deixou de ser treinador do Benfica para ir treinar o seu Sporting, mas, desta vez, não foi por questões financeiras, mas sim por questões mesmo de preferência pessoal. Jorge Jesus não se sentia amado na Luz e, então, foi para Sporting, ganhar apenas 5 milhões de euros por ano.

Ainda em relação ao futebol, Cristiano Ronaldo continua a somar recordes e prémios, o que significa que talvez o Real Madrid não esteja à sua altura: foi uma vez mais eleito o melhor jogador do mundo pela FIFA, e já bateu o recorde de golos na Liga dos Campeões. José Mourinho, o Special One, foi despedido do Chelsea, clube do seu coração e Joseph Blatter foi reeleito presidente da FIFA. No entanto, devido a um escândalo de corrupção renunciou à presidência e convocou novas eleições. Por coincidência, Platini foi suspenso de funções como Presidente da UEFA, exatamente pelos mesmos motivos. Também isto não deixa de ser irónico, visto que agora é Cristiano Ronaldo que pode dizer que Blatter gasta muito dinheiro no “cabeleireiro”.

O Barcelona conquistou a sua quinta Liga dos Campeões da UEFA e a seleção chilena de futebol foi a campeã da 44ª edição da Copa América de Futebol. A seleção feminina de futebol dos EUA sagrou-se campeã da Copa do Mundo de Futebol Feminino de 2015 e não foi só no futebol que as mulheres se destacaram, visto que a sueca Sara Sjöstrom e a norte-americana Katie Ledecky bateram os recordes de 100 metros mariposa e 1.500 metros livres, respetivamente, nos Mundiais de natação. Steph Curry foi comparado a Michael Jordan e registou uma média de 32,2 pontos por jogo; o brasileiro Adriano de Souza conquistou o título de campeão do mundo de surf e Lewis Hamilton foi novamente campeão da Fórmula 1.

Contudo, o ano de 2015 não foi só marcado por factos agradáveis. No próximo artigo, poderemos ver que várias tragédias assombraram 2015, mas também se registaram diversas conquistas na cultura, na ciência e na sociedade.

 

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