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Cultura

CUCA MONGA NO HARDCLUB FOI FESTA À PORTUGUESA

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Todos (ou quase todos) sabiam que era Luís Severo que abria a tão esperada noite de Cuca Monga. O que não sabiam era quem era, afinal, Luís Severo e o que trazia ao Porto numa noite de Outubro estranhamente quente. Vida de Escorpião foi a primeira entrada. Faltava saber qual era o prato principal e se havia sobremesa.

Foi difícil o silêncio chegar à sala 2 do Hard Club. Luís, nada severo, deixa o microfone e interpreta um dos temas bem junto do público. Disse ele ser, mais ou menos, a tática que os professores utilizam para que os alunos se calem. Luís, nada severo, conseguiu que o silêncio entrasse, finalmente. Canto Diferente foi, de facto, um canto diferente de todos os outros que trouxe consigo. Na voz Luís Severo e nos instrumentos a malta toda de Cuca Monga que, entretanto, subiu ao palco.

O que é, afinal, a Cuca Monga? É El Salvador, é Modernos, é Ganso e é BISPO. O que foi a Cuca Monga no Hard Club? Foi Pra Matar, deixar a Casa a Arder, enquanto o público Lá Maluco dançava ao som da Derradeira Pina Colada. Quem já conhece bem estas bandas sabe o que são em palco sozinhas. O que não sabiam era como seriam com as outras bandas à mistura.

Da bateria, passavam para as guitarras e para o baixo, com uns toques ainda no teclado. No palco ou se cantava ou se tocava ou se dançava. Ficar quieto não era a deixa. Chapéu e camisa foi o dress code da noite. O calor começou a apertar e rapidamente a camisa começou a abrir. Já o chapéu manteve-se com uns óculos de sol a aparecer de vez em quando. Escolhido a rigor ou não, o público esteve em sintonia com a “Cuca Monga Gang Bang”. À saída, quem entrou sem chapéu, dificilmente saiu sem um.

No fim da noite podemos dizer que o prato principal foi um cozido bem à portuguesa. Comeu-se um pouco de tudo: músicas com sabor a GANSO e a BISPO, preparadas pelo chef El Salvador em pratos Modernos. Afinal de contas, nem sobremesa foi preciso.