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Cultura

STREET ART AXA: A ARTE DE RUA DENTRO DE PORTAS

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O Street Art AXA abriu, ontem, as portas ao público. A maior exposição de arte urbana da Invicta atraiu mais de mil pessoas, criando filas de espera para ver o trabalho dos mais de vinte artistas presentes, um hino ao que esta arte tem de melhor.

A inauguração teve início com a performance urbana “L’Manife”, de Cyril Viallon, que explorou o espaço envolvente, fazendo o público circular por toda a Avenida Central dos Aliados. A actuação foi interpretada por 150 alunos do Balleteatro e marcou a pré-abertura da primeira edição do festival “Corpo+Cidade 2014”, organizado pela mesma instituição.

Chegadas as 22 horas, o público presente dirigiu-se, de forma apressada, para o Edifício AXA, onde os cincos pisos intervencionados aguardavam, prontos a ser descobertos. Assim, num misto de curiosidade, espanto e deslumbramento, o edifício foi “engolido” pelas multidões que iam entrando.

Este evento chamou, então, a atenção para uma arte marginalizada, mas que, agora, começa a ser reconhecida e valorizada, quer pelo público, quer pelo poder local, que apoiou e promoveu o evento.

Assim, num ambiente relaxado e animado pela música, em formato de DJ set, de Maze, Expeão (ambos dos Dealema), Ace e Dj Serial (Mind Da Gap), o público explorou cada sala, que continha uma característica única, mostrando “pedaços” do artista que a compôs (salas em que o espectador interagia, salas com odor, salas que chamavam a atenção para temas como a pobreza e o capitalismo…). Para além disso, a presença da galeria Magda Gallery Paris Shangai, com uma exposição de 12, obras, levou os presentes numa viagem pelos movimentos da arte urbana, dando oportunidade para ver obras de artistas urbanos de referência.

Mas foi a possibilidade de ver pintura ao vivo que marcou a noite. Doc esteve todo o evento, que passou para lá das doze badaladas, a mostrar o que melhor sabe fazer, fazendo daquele piso a atracção da noite.

Street Art AXA marcou o último dia de Abril, onde os telemóveis e as câmaras fotográficas não faltaram, um “clique” necessário para recordar o sucesso da arte urbana.