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Cultura

ABERTURA OFICIAL DO PORTOCARTOON WORLD FESTIVAL

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O humor é a essência de todas as atividades promovidas, mas o cartoon é também uma fonte poderosa que cria e estimula a crítica da nossa sociedade. Na abertura oficial do Portocartoon World Festival, o humor foi caracterizado como um bálsamo para a mente.

Desde o início que é abordado um assunto de relevo internacional. O tema principal da edição deste ano é ÁGUA VIVA, TERRA VIVA. Como se lê no site do evento: “A água está a tornar-se não só escassa, como alvo da onda de privatização global. Um pouco por todo o mundo, vários países estão a perder a soberania sobre a água. A água – ‘ouro azul’ do Séc. XXI – não é mais do que uma mercadoria na lógica das multinacionais”. Para além dos alertas que têm sido lançados em relação a este bem valioso, faltava fazê-lo desta forma.

O objectivo é alertar através do humor. Em tom de brincadeira focar as pessoas para um assunto muito sério como este da escassez da água. Ao todo, estão reunidos 650 cartoons em exposição, que reflectem o trabalho de artistas divididos por todo o mundo.

O grande prémio da edição XVI do Portocartoon foi atribuído a Diego Herrara do Canadá, com a obra “Plastic Bottles” (“Garrafas de Plástico). O segundo prémio pertence e Constantin Sunnerberg, da Bélgica, com “Waterfall” (“Cascata”) e os dois terceiros prémios foram para “Living Earth” (“Terra Viva”) de Jerzy Gluszek, artista da Polónia e para “Water Prize” (“Prémio de Água”) de Halit Kurtulmus, da Turquia.

A XVI edição visa, também, homenagear Nelson Mandela, o Nobel da Paz e símbolo da luta pela liberdade, democracia e justiça, e Siza Vieira, o quase Nobel da Arquitetura, que acumulou já mais de trinta prémios internacionais. E fê-lo através da entrega dos prémios especiais de caricatura SIZA VIEIRA e NELSON MANDELA, os quais foram para os portugueses André Carilho e Luís Lázaro, e para o peruano Ivan Prado, residente na Alemana, respectivamente.

Foram ainda atribuídas quase vinte Menções Honrosas a artistas de dez países diferentes.

O programa do festival desdobra-se em diversas atividades. Na cerimónia de entrega dos prémios, que aconteceu pouco antes da noite de S. João, foi destacada a inauguração da Exposição Prémio Especial Caricatura Siza Vieira na Casa do Gramido, em Gondomar. Desta forma, expande-se a dimensão do Portocartoon, que passa agora a abranger outras cidades.

No Museu está, também, presente uma exposição relativa a Mandela, com cerca de 96 publicações, em proporção aos 96 anos que o líder faria em breve, caso estivesse vivo.

Para além disto, a Casa do Cartunista é a grande novidade do Museu Nacional da Imprensa. Esta receberá exposições de autor e workshops. A estreia da casa será feita por Georges Wolinski, presidente do júri de PortoCartoon e jornalista do Paris Match, e Charlie Hebdo.

 

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