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Educação

Ensino Superior com aulas presenciais, máscara obrigatória e vacinação recomendada

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Na quinta-feira, dia 9, a Direção-Geral da Saúde (DGS) e a Direção Geral do Ensino Superior (DGES) publicaram o conjunto de orientações dadas às Instituições de Ensino Superior e Instituições Científicas para o arranque do ano letivo. O documento estipula as “condições adequadas de segurança e saúde pública” para o regresso às atividades letivas e não letivas presenciais.

Em comparação com as medidas do ano transato, as deste ano letivo foram elaboradas num contexto diferente, uma vez que a grande maioria da população já foi vacinada, incluindo os jovens adultos. Assim o risco de contágio por Covid-19 é menor. Além disso, ambas entidades públicas, baseadas em estudos nacionais e internacionais, consideram que o isolamento provocado pelo ensino à distância tem um “impacto negativo” na saúde mental dos estudantes e no aumento dos sintomas de ansiedade.

Neste contexto, vai continuar a ser obrigatório o uso de máscaras no interior dos estabelecimentos de ensino por estudantes, docentes, não docentes, investigadores e outros colaboradores, com exceção nos períodos de refeição. É promovida a frequente higienização das mãos e dos espaços, de acordo com as regras da DGS. O distanciamento físico e os circuitos de entrada e saída nas instalações, de modo a minimizar o ajuntamento de pessoas devem ser mantidos.

Embora não seja obrigatória, a vacinação contra a Covid-19 é “fortemente recomendada”.

No interior das salas de aula o distanciamento físico entre pessoas deve ser “adequado”, tal como em bibliotecas e laboratórios. Neste caso há também a possibilidade de se usar barreiras de proteção. Os ginásios ainda devem ter em atenção o limite de lotação decretado pela DGS.

Nas cantinas e bares é recomendado o distanciamento social de 2 metros nas filas e um lugar de intervalo nas mesas de refeição. Aconselha-se ainda o alargamento do horário do serviço de refeições para evitar concentrações de estudantes dentro desses espaços, nas entradas e saídas dos mesmos. Estas instalações devem ser higienizadas e desinfetadas, pelo menos, duas vezes por dia e não devem ser usadas com outros fins, exceto caso seja necessário transformá-las em salas de estudo.

Em relação às residências universitárias, passa a ser possível pedir o Certificado Digital Covid da União Europeia ou um teste negativo para se aceder a estes espaços. Assim, são aceites quatro tipos de teste: os PCR, realizados 72 horas antes; os de antigénio com relatório laboratorial, realizados 48 horas antes; o teste rápido de antigénio (autoteste) realizado nas 24 horas anteriores na presença de um profissional de saúde ou de um farmacêutico; ou os autotestes realizados à porta do estabelecimento.

De resto, é obrigatório o uso de máscara nos espaços comuns, é aconselhada a frequente higienização das instalações, nomeadamente as casas de banho e as cozinhas devem seguir um regime de utilização em escala, para evitar concentrações de estudantes. Nos quartos deve ser garantido, “sempre que assim seja possível”, o distanciamento de, pelo menos, 2 metros entre camas e não é recomendada a utilização de beliches, nem de mobiliário partilhado, como roupeiros e secretárias.

Na eventualidade de surgir um caso positivo de Covid-19 numa residência, devem ser seguidos os circuitos e procedimentos do Plano de Contingência e deve-se contactar a linha de saúde 24, cumprindo-se com as indicações recebidas.

Universidade do Porto volta a disponibilizar teste gratuitos

A partir de segunda-feira, dia 13, a Universidade do Porto (UP) disponibiliza novos testes gratuitos de diagnóstico da Covid-19 para toda a comunidade académica. Para usufruir deste programa basta agendar previamente o teste rápido de antigénio na plataforma criada pela universidade.

O edifício Abel Salazar acolhe, uma vez mais, o centro de testagem, que funciona todos os dias úteis das 9h00 às 13h00. As pessoas com resultado positivo serão posteriormente contactadas pelas autoridades de saúde e vão ter de realizar um teste de diagnóstico PCR, de modo a confirmar o resultado.

Artigo escrito por: João Múrias