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Devaneios

FOLHADO DE SALSICHA EDUCATIVA

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José Pedro Rocha

José Pedro Rocha

Saudações, corujas remeladas. Venho aqui hoje falar-vos, sob o poder de Deus, sobre o poder de Deus no que toca a impedir que se façam enchidos com carne de vaca. O que eu tenho a dizer sobre este assunto resume-se a duas palavras, mas desta vez vou apostar na versão longa:

Devido a informações privilegiadas dadas à minha sensual pessoa pelo arcanjo Soraia Marisa, posso-vos confirmar que Deus está prestes a passar todo o pessoal dedicado à questão do enchido vaqueiro para o Gabinete de Organização e Nomeação de Alimentos Derivados ou de Ascendência Suína (GONADAS). Devido a esta esperada e planeada mudança de paradigma, vou agora ter de passar para outro assunto. Vamos falar de Erasmus, meus ananases campestres.

Saiu um estudo, ou alguma coisa semelhante e que cheira igual ao longe, que revela já terem nascido para cima de uma tonelada de bebés resultantes de relações em Erasmus. O que torna isto mais interessante é a conjugação com outro dado, que me parece contraditório, o facto de que as pessoas que vêm de Erasmus terem mais possibilidade de arranjarem emprego. Isto é estúpido, porque em Portugal uma pessoa grávida ou com filhos só arranja emprego a vender filet mignon para um restaurante canibal. Ou a fazer malabarismos com motosserras, pois a comunidade malabarista motossérrica não discrimina.

A minha genial e humanista (de uma maneira distorcida e psicopata) forma de explicar isto é que é muito mais fácil fazer um aborto num país estrangeiro e/ou atirar o bebé a um rio que não desague na praia onde vamos de férias com a família do namorado Português, que nesta situação hipotética é de Matosinhos, devido a Matosas 4life. Ou então, quem não engravida arranja emprego e os outros biscateiam o seu caminho pela vida. Parece-me então que o Erasmus é um espécie de tudo ou nada. Ou se começa o semestre seguinte com estágio garantido ou com uma barriga de 6 meses. Arrisquem, empreendam!

Outra parte muito importante, diria até essencial, de se estudar noutro país é criar um blog. É compreensível, mas também pode ser ligeiramente racista já que assume que a cidade tem de ter experiências interessantes para nos dar só porque viemos de um país em que as pessoas abrem a boca de forma diferente quando querem pedir um folhado de fiambre e queijo. Além disso, é contraproducente porque coloca imensa pressão na cidade e a maior parte das cidades não aguentam estas coisas e vão-se refugiar em Trás-os-Montes ou tentam suicidar-se. Por exemplo, Lisboa ainda há pouco tempo se tentou afogar e quase que resultava.

E chega, porque o Bashar Al-Assad mandou-me fazer-lhe doce de nêspera para dar ao Obama e eu ainda não descobri o que é uma nêspera.

Adeus!

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