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Devaneios

AS COISAS QUE MAIS GOSTO NA VIDA

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Bernardo Machado

Bernardo Machado

As coisas que mais gosto na Vida II

Colour Runs. Eis um conceito que me ultrapassa completamente e, por vezes, inclusive, deixa-me estupefaciente de todo!…

Pagar para correr, é logo aí que começa o drama na minha mente de exímio preguiçosito (só dou corda às pernas para apanhar o autocarro!). ”Ai ai, mas é muito giro porque nos despejam coisas em cima”, eis o factor que supostamente vem revolucionar o debate. Bem, se for pela sujidade em si – jardim, aspersor a funcionar a todo o gás e toca a rebolar! É de facto imensamente hilariante (quase esbocei um sorriso radiante, do tipo sorriso AVC). Se é por ser tinta em específico… não é que esteja muito dentro do assunto, nem queria entrar em grandes campanhas publicitárias – marketings, perdão! – mas, sei lá, na CIN  ou assim devem-se arranjar uns baldes mais baratuchos… Não fossem estas Runs Coloridas caríssimas, raios as partam.

Pelos direitos das t-shirts à integridade e para evitar que este conceito maligno se alastre a outros tipos de eventos (que depois fica tudo sujo, cheio de tinta e pessoas muito contentes), batamos com o punho na mesa e clamemos: Não mais, basta!

Entretanto lembrei-me de que estou a atacar um evento de caridade! Que falta de altruísmo da minha parte! A questão que se põe agora é: irei eu permanecer no jornal?

 

As coisas que mais gosto na Vida III.

 A Trofa. Acho encantadora! Aqueles prédios de seu tom rosa-ressequido, a arquitetura, completamente aleatória; tudo aqui é digno de amor profundíssimo…

No fundo no fundo, não podemos julgar aqueles que edificaram esta cidade que, pelos vistos, não estava suficientemente longe de Ermesinde… É que a atrocidade urbanística é uma doença contagiosa que se alastra sem dó nem piedade; bem se vê.

Ao passar pela estrada nacional, a 14, para ser mais preciso, parece que os condutores começam a acelerar a olhos vistos, com pressa de acabar com aquele tormento que subitamente os assola, sendo que só as rotundas os travam. Quem, no entanto, devia gostar imenso de visitar este glorioso concelho era, se existisse, o grande Álvaro de Campos! Certamente ficaria excitadíssimo com as ruas esburacadas, os velhos edifícios com os vidros partidos e os inesperados descampados. Ouso ainda acrescentar: não tenho a menor dúvida de que escreveria uma ode ao Minipreço trofense!

Resta-me referir ainda que a Trofa é palco de façanhas épicas e acontecimentos míticos como, por exemplo, aquela vez em que entrou um camião pela estação de comboio adentro; sendo esta, note-se, praticamente toda espelhada – estamos, portanto, a falar de um espectáculo visual cheio de glamour, uma performance ao mais alto nível! E também daquela vez em que… pois, acho que para além do caso já mencionado não se tem passado assim grande coisa… Mas talvez um dia a Trofa tenha um festival, que é uma coisa que medra em Portugal que nem a erva daninha e as mimosas!

“Trofa” – dá vontade de dizer! Trofa. De visitar… já é mais complicado (ainda que um grande amigo meu tenha lá uma prima lindíssima)…

 

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