Opinião

ENTREVISTA A PARAGUAII

Published

7 anos ago

8 Set 2017

Joana de Sousa

É a vossa primeira vez no Indie Music Fest?

Igor: Sim, é a primeira vez dos Paraguaii.

Zé: Hoje não somos Paraguaii, somos Paraguai. Tiraram-nos um «i» no cartaz.

Igor: Mas sim, é a primeira vez.

Quais as vossas perspectivas como festivaleiros e como bandas neste festival?

Igor: Não te sei responder a esta pergunta.

Gil: Então, olha, vai para o caralho.

Igor: Podes responder tu…

Gil: Eu, se queres que te diga, agora deixaste-me na dúvida. Responde tu, Mogege.

Mogege: A faixa étaria deste festival, é um festival maioritariamente de jovens. É quase um festival de iniciação de muitos jovens: começam no Indie e daqui seguem para outros festivais. Há muitos que vão para o Paredes de Coura, Bons Sons e por aí fora. A expectativa é que este festival não cresça muito mais do que isto, que continue sempre um festival de iniciação, de início de experiência de vida, de experiência musical, de festival, por aí fora… agora, como banda tens isto sempre cheio de gente. No ano passado estive cá e vi algo que nunca pensei ver na vida: vi crowdsurf num concerto de You Can’t Win Charlie Brown. O ambiente daqui é incrível, e as bandas sentem-se bem com este ambiente.

Quais as vossas expectativas para o concerto de hoje?

Gil: Acho que o Igor está com o bombo bastante recheado e promete fazer mexer as pessoas.

Igor: Bombo recheado.

Zé: É.

E as expectativas em relação ao festival?

Zé: Acho que um sítio em que o pessoal acampa e tenha sombra, nunca pode ser considerado um festival a sério.

Igor: Tens de suar.

Zé: É a minha opinião. Porque se não acordas às 9h da manhã…

Igor: Calma, 7h e és obrigado a sair da tenda com o calor…

Zé: Se não acordas às 7h da manhã que são 9h da manhã num outro sítio do globo, está bem?

Gil: Parece-me ser um festival acolhedor e a energia do público é altamente.

Quais as bandas que mais anseiam ver nesta edição?