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Sociedade

Carrinhos de bebé vazios expostos no centro da cidade de Lviv em memória das crianças mortas durante a guerra

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Fonte: Contacto

Após 23 dias desde o início do conflito que chocou o mundo, as imagens que foram deixadas nas redes sociais causaram um choque ainda maior. As crianças, símbolo de esperança e da juventude, ainda com uma vida inteira por viver, hoje, a 18 de março, tornaram-se o símbolo dos vários horrores da guerra e das consequências que as famílias ucranianas estão a sofrer perante este confronto.

Este memorial serve não só para homenagear aqueles que já cá não estão, mas também para consciencializar as massas relativamente às perdas que estão a ser sofridas e que não são apenas aqueles que lutam pelos seus países que estão a ser atacados, os indefesos também estão a sofrer.

“109 crianças. 109 crianças foram mortas por russos desde o primeiro dia da invasão em grande escala da Rússia à Ucrânia” assim escreve no Twitter o presidente Câmara de Lviv, Andriy Sadovyi, que se refere às crianças perdidas como “pequenos anjos”.

O autarca fez um apelo no Twitter para que todas as pessoas tirassem uma fotografia aos carrinhos deixados na Praça de Rynok e a partilhassem nas redes sociais com o ‘hashtag’ #closethesky. Para além disso, apela ainda a que outros governos fechem o céu acima da Ucrânia.

“Carrinhos de bebé vazios simbolizam hoje, na praça de Rynok, as vidas de pequenos anjos.”

No entanto, estes dados não foram confirmados pela ONU.

Nos relatórios diários relativamente às vítimas civis feitas durante a hostilidade russo-ucraniana, foram contadas 36 crianças como tendo sido mortas, estando em discordância com as 109 expostas no centro da cidade ucraniana, e 50 feridas, quando, alegadamente, o número partilhado ultrapassava as 130. A causa principal destas fatalidades foi considerada o uso de armas explosivas.

Para além das baixas de menores de idade, contam-se, até ao dia de hoje, pelo menos 816 mortes de civis ucranianos.

Apesar disso, as pessoas mostram-se solidárias perante as vidas perdidas, quer nas redes sociais quer pessoalmente, através das suas diversas solicitações para que este confronto cesse de imediato e mais vidas não sejam perdidas, especialmente as vidas que mal tinham acabado de começar.

 

Escrito por Maria Barradas

Revisão por Beatriz Oliveira