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ANDEBOL: FC PORTO SUPERIORIZA-SE NO CLÁSSICO E COLA-SE A SPORTING CP NA LIDERANÇA

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O Futebol Clube do Porto chegou ao clássico com a motivação em alta, depois da vitória diante do campeão europeu, o Vardar, e do consequente apuramento para os oitavos de final da Liga dos Campeões. Do outro lado, estava o Sport Lisboa e Benfica, motivado também pela vitória sobre os polacos do Gwardia Opole na Taça EHF.

No que ao campeonato nacional diz respeito, os “azuis e brancos” estavam em segundo, com 68 pontos, a três do Sporting CP, mas com menos um jogo, enquanto os “encarnados” estavam em terceiro, com 60 pontos, a oito dos “dragões”.

Mais altos, mais fortes, mais rápidos e com Quintana

Os azuis e brancos entraram mais fortes na partida e demonstraram ser superiores desde o início até ao final dos primeiros 30 minutos.

Se é comum dizer-se que o jogo se ganha na defesa, este jogo foi uma boa prática da teoria. Os “dragões” apresentaram um 6×0 verdadeiramente europeu, com estatura, peso, velocidade e um guarda-redes em grande plano. O SL Benfica começou por tentar desconcertar os portistas com Pedro Seabra no centro, mas Carlos Resende cedo percebeu que a muralha não quebraria com jogo tático, e passou a tentar desconstruir o 6×0 portista com Belone no meio, a forçar o um contra um e a jogar na continuidade para os laterais e pontas jogarem em 2×2.

Na defesa, os “vermelhos e brancos” começaram com 6×0, mas foram obrigados a subir para 3×3, de forma a pressionar a primeira linha portista e tentar intercetar as continuidades iniciadas, sobretudo, por Rui Silva. De resto, o jogo dos homens comandados hoje por Carlos Martingo assentou em cruzamentos, permutas, e muitas pernas para haver antecipação à defesa.

Os dragões mostraram estar mais ritmados e chegaram aos 8-2 numa fase prematura da partida, acabando a primeira parte com a maior diferença de todo o jogo, 18-11.

SL Benfica vence o primeiro sprint, o FC Porto a maratona

As águias começaram melhor a segunda parte e conseguiram um parcial de quatro a zero, mas logo os dragões equilibraram e tudo voltou à mesma toada do primeiro tempo. Uma parte da diferença para a primeira parte veio com Borko Ristovski, que defendeu o resultado e não deixou o FC Porto avolumar o marcador.

Claro destaque na partida para André Gomes, que, com oito golos, foi o melhor marcador do encontro. Apesar do destaque individual, sobressaiu o poder coletivo e veio ao de cima o trabalho de bastidores do FC Porto, a nível físico e técnico-tático.

No final da partida, Carlos Martingo destacou a “intensidade máxima a que a equipa se exibiu”. O técnico portista referiu ainda que “é difícil qualquer equipa” bater os dragões “principalmente em casa”. Já Carlos Resende referiu que apesar do resultado ser similar ao da primeira volta, saiu “com a sensação de que a diferença esteve em coisas simples”. A equipa lisboeta, na opinião do treinador, teve “demasiadas situações em que falhou um passe” e perdeu também na defesa profunda, em que o SL Benfica foi antecipado.

Os azuis e brancos somam, assim, 71 pontos, os mesmos que o Sporting CP, e mais dez que o SL Benfica, que, em terceiro lugar, soma 61. O FC Porto, na próxima jornada, tem um jogo decisivo frente aos “leões”, em Lisboa, enquanto os “encarnados” recebem o SC Horta.