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Desporto

Hóquei em Patins: O fim do sonho para os dragões

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Depois de vencer OH Sports, Sesimbra, AE Física e Valongo, os dragões chegam às meias-finais da Taça de Portugal, juntamente com o SC Tomar (equipa da casa da competição), o Sporting e o OC Barcelos. No entanto, os problemas de finalização, as polémicas de arbitragem e a vontade mais forte do SC Tomar colocaram um ponto final no caminho dos dragões pela Taça de Portugal.

Dragões adormecidos, vantagem dos nabantinos

O ambiente no pavilhão fez-se sentir, mas nem sempre a energia da bancada passa para as equipas. Foi precisamente esse o caso. Os primeiros minutos do FC Porto fariam adivinhar um jogo intenso, rápido, repleto de contra-ataques e tentativas de golo. Não podia ter sido mais diferente.

Depois de 13 minutos de jogo sem eventos de maior e com alguns lances que geraram dúvidas, o SC Tomar abre o marcador. Filipe Almeida assistiu com elegância para Franco Ferrucio que, através de uma bola picada trouxe alegria aos nabantinos (1-0). Este golo teve efeitos sobre os “dragões”, que criaram algumas oportunidades de empate, como a de Xavier Barroso e Gonçalo Alves. Contudo, o FC Porto regressou ao balneário em desvantagem.

Mais vida, mas mais SVR

A segunda parte teve um pouco de tudo: golos (com o patim), polémicas de arbitragem e sticks na cara. Saído do balneário há dois minutos, Rafa empurra Guilherme Silva. Ou, pelo menos, assim foi assinalado pela equipa de arbitragem, depois de recorrer ao Sistema de Revisão de Vídeo (SVR), que foi muito pouco conclusivo. No entanto, o penálti assinalado não foi frutífero, graças a duas defesas seguidas e geniais de Xavi Malián.

O FC Porto rapidamente atingiu as dez faltas, o que originou um livre direto para o SC Tomar. Num ápice, Tomás Moreira aumentou a diferença, deixando o jogo a 2-0. No entanto, Gonçalo Alves mostrou que também sabe rematar à velocidade da luz e, com direito a uma bola parada, inaugurou o marcador azul e branco.

A felicidade do golo de Gonçalo Alves não durou muito. Depois de um golo anulado ao nabantino Filipe Almeida por recurso ao patim para finalizar, Guilherme Silva conseguiu mais um golo. Para não fugir à regra deste confronto, houve outro lance polémico, desta vez por carga sobre Carlo di Benedetto. Porém, a equipa de arbitragem considerou que o embate não foi suficiente para prejudicar a defesa e, portanto, não foi suficiente para anular o golo, deixando o marcador a 3-1.

Os últimos minutos foram intensos. Ferrucio conseguiu o bis, deixando o jogo a 4-1 e, rapidamente, os azuis fizeram a 15ª falta, permitindo a Tomás Moreira (depois de levar com o stick de Gonçalo Alves no patim e na cara) mais uma bola parada com direito a golo. Estava feito o 5-1.

Apesar de a diferença no marcador ser vertiginosa a pouco tempo do fim, os “dragões” foram determinados na missão de reduzir a desvantagem. A décima falta do SC Tomar presenteou Gonçalo Alves com mais uma bola parada convertida a golo, aos 45 minutos. Poucos minutos depois, uma distração de Marante, o guardião verde, permitiu que Benedetto marcasse o último golo do jogo, o 5-3.

Assim acabou a luta dos “dragões” por mais uma Taça de Portugal, deixando o SC Tomar a enfrentar o Sporting na final, amanhã, às 15h. Apesar de o resultado não ser feliz, os dragões podem festejar a grande performance de Malián, que fez de tudo para que o desfecho não fosse este. No entanto, o grande destaque vai para o SC Tomar, enquanto equipa que jogou de forma inteligente e, particularmente, para Ferrucio e Tomás Moreira, que permitiram que a equipa templária fosse à final.

Os dragões podem, descansar até ao dia 4 de maio, dia em que enfrentarão o SL Benfica, no Pavilhão municipal José Natário, às 18h, para a Liga Europeia.

Artigo da autoria de Leonor Azevedo Alhinho